Quinta da Regaleira

A Quinta da Regaleira situa-se no centro histórico de Sintra, a poucos passos do Palácio de Seteais. Construída nos primórdios do Século XX, evoca figuras mitológicas e mágicas, sonhadas pelo seu proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro e idealizadas pelo talentoso arquitecto-cenógrafo italiano Luigi Manini. A imaginação de ambos resultou numa mistura de várias correntes artísticas, entre elas o gótico, o manuelino e a renascença. A Quinta da Regaleira é um local mágico e único, onde as tradições mitológicas e esotéricas marcam presença e está fortemente denunciada uma glorificação da história de Portugal. Possui lagos, torreões, grutas, poços, jardins luxuriantes e construções enigmáticas. O Poço Iniciático é uma dessas construções, e simboliza a crença de que a terra é o útero materno de onde provém a vida, mas também a sepultura para onde voltará. Crê-se que era utilizado em rituais de iniciação à maçonaria.

 

 

 

 

 

Convento dos Capuchos

O Convento de Santa Cruz da Serra, conhecido como Convento dos Capuchos, localiza-se em plena Serra de Sintra. Mandado construir em 1560 por D. Álvaro de Castro num local isolado e inóspito, é de construção pobre, rústica e primitiva, levados ao extremo, o que o tornou famoso. Estima-se que tenha deixado de ser habitado em 1834, com a extinção das ordens religiosas. D. Filipe I de Portugal terá dito, após visita ao convento em 1581: "De todos os meus reinos, há dois lugares que muito estimo, o Escorial por tão rico e o Convento de Santa Cruz por tão pobre". A mata do Convento sobreviveu até aos nossos dias e é um excelente exemplar da floresta primitiva da Serra de Sintra.

Eléctrico de Sintra

O projecto inicial da ligação entre Lisboa e Sintra através do caminho de ferro passou também pelo projecto de ligação de Lisboa ao Estoril e Cascais, passando por Sintra e com final em Colares. Um ano antes da inauguração do caminho de ferro, a Companhia Real dos Caminhos de Ferro demonstrou o seu desinteresse pela eventual ligação a Colares, mas o projecto viria a tornar-se possível através de uma iniciativa popular. Em Março de 1904 foi inaugurada a ligação entre Sintra (Vila Velha) e S. Sebastião de Colares e em Julho desse ano ficaria concluída a ligação à Praia das Maçãs. Em 1930 o troço Praia das Maçãs - Azenhas do Mar torna-se realidade, tendo sido também o primeiro a ser encerrado, em 1955, devido a dificuldades de exploração, originadas pelo desenvolvimento do transporte mecânico. Em 1958 foi encerrado o troço entre a Vila Velha e a estação de Sintra e mais tarde, já em 1974, os eléctricos deixam de operar completamente. Depois de reabilitada a ligação entre o Banzão e a Praia das Maçãs em 1980, a recuperação do material e dos vários troços continuou ao longo dos anos e hoje em dia é possível viajar de eléctrico entre Sintra (Estefânia) e a Praia das Maçãs (na época baixa a ligação é efectuada apenas às sextas-feiras e aos fins-de-semana).

Terminal do Eléctrico em Sintra (Estefânia).
Garagem - Banzão (Colares)

Paragem do eléctrico em Banzão.

Praia das Maçãs: terminal actual.Garagem construída recentemente em Ribeira de Sintra.

Grazina utilizada em trabalhos na linha.Vagão de transporte de ferramentas.

Recuperação de Carro.