terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

História de Sintra

Os vestígios históricos de Sintra datam em grande parte do final do Neolítico (entre 4000 e 3000 a.C.) e eram na sua maioria antas e menires.
A fundação de Sintra principiou cerca de 308 a.C. pela edificação de um templo dedicado à lua pelos gregos, galos-celtas e túrdulos (povos pertencentes aos antigos lusitanos). O nome dado à lua pelos Celtas era Cynthia, e é desta palavra de surge o nome Cintra, mais tarde alterado para Sintra.
A chegada dos romanos a Sintra data de 138 a.C., e os vestígios mais importantes estão localizados em Odrinhas, onde existe actualmente um museu arqueológico. A exploração das pedreiras de mármore foi de grande importância durante a ocupação romana e ainda o é nos dias de hoje. Os romanos apelidavam a então serra de Cintra de “mons lunae”, ou monte da lua.
Durante o período de ocupação da Península Ibérica pelos árabes, cuja conquista se iniciou no ano de 711 (93 no calendário muçulmano) sob o comando de Tariq Ziyad, Sintra fazia parte do território Garb-al-Andaluz, que dependia de Lisboa e era famosa pelos seus frutos, especialmente as maçãs, que segundo as descrições chegavam a atingir quatro palmos de circunferência. Os monumentos mais importantes dessa época são o Castelo dos Mouros (tomado mais tarde pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques), o Palácio da Vila, a Igreja de Santa Maria, a Igreja de S. Pedro de Penaferrim e a própria Vila Velha. O Palácio da Pena foi edificado entre 1840 e 1850 pelo Rei D. Fernando II. Do século XVIII ficou o Palácio de Seteais e do século XIX o Palácio da Quinta da Regaleira.
Lord Byron descreveu Sintra como um “glorious eden” e é isso que pretendo mostrar neste blog, que ilustrarei com algumas fotos de minha autoria.

Sem comentários: